Porque descemos a Hidrovia Tietê-Paraná?

Para conhecer melhor estes rios, seus afluentes e toda a natureza que os cercam...viver esta aventura!
Para divulgar a Vela, principalmente a vela de Cruzeiro, pela ABVC-Interior, nos clubes, cidades e marinas distribuídos ao longo da Hidrovia.
Para atrair os jovens para as atividades saudáveis ao ar livre, na integração com a natureza.
Para apoiar os Comitês de Bacias e todas as iniciativas de recuperação da qualidade de nossas águas.
Para levantar os problemas de falta de Mata Ciliar ao longo do trecho principal e seus principais afluentes.
Para chamar a atenção dos municípios do potencial turístico da Hidrovia Tietê-Paraná e seus afluentes, para que criem estruturas para receber o turismo náutico.
Para demonstrar que a Vela de Cruzeiro é um esporte extremamente factível para o pessoal da Terceira Idade.
Para conhecer nossa gente e fazer novos amigos!!
Venha Conosco, Inscreva-se e Participe!!
abvcinterior@terra.com.br
Paulo Fax – Vice Presidente e Diretor Regional da ABVC Interior (11) 8457-3879
Paulo Abreu – Comodoro da Expedição e Diretor Adjunto ABVC Interior (19) 9105-5050
VHF canal 22

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Diário da 2a Perna da Expedição - Bauru a Sales


Sábado, 30 de outubro de 2009


2ª Perna da Expedição

Depois de uma semana curta de descanso, retornamos todos ao Bauru Tênis Clube no dia 30 de outubro, sexta feira, para mais uma perna aproveitando o feriado para relaxar e explorar melhor a represa de Bariri.

Na manhã do dia 31, sábado, o Edson e o Chico foram buscar gasolina na cidade enquanto o restante preparava os barcos, abastecidos de água, gasolina e muita expectativa aos poucos a flotilha foi lançando-se rio abaixo aproveitando um delicioso vento de popa em meio a um lindo dia de sol.

Após uma bela empopada de duas horas o Bichop, o Zip e o Igaraçú fizeram uma atracada estratégica para os petiscos a contrabordo. Isso tem sido freqüente durante toda nossa expedição, paramos para dar uns mergulhos, petiscar e por o papo do trecho em dia. Após alguns minutos chegamos ao largo da eclusa de Bariri onde baixamos os mastros próximos a grota de uma antiga pedreira, um lugar deslumbrante para a espera da liberação para a entrada na câmara da eclusa.

A eclusagem mais uma vez foi tranqüila, com o operador muito atencioso como sempre e o silencio só foi interrompido pelo barulho excessivo de musica numa pequena lancha que nos acompanhava na eclusagem. Parecia mais um trio elétrico (embarcação a esquerda)...


Na abertura da porta tivemos uma visão fantástica, quanta beleza se abriu a medida que avançamos pelo canal de Bariri. Um tanto estreito dava pra ver de perto as pessoas que acampavam ao longo do canal por entre as arvores e nos cumprimentavam como se fossem velhos amigos, ate um empurrador com umas dez pessoas que pousaram para nossas fotos.

Após vencermos os dois canais artificiais e com linhas de alta tensão subimos os mastros e iniciamos uma velejada com pouco vento que logo foi embora e os motores mais uma vez tiveram que ser acionados.

Por um longo trecho de mata ciliar bastante rica em pássaros, peixes e uma linda paisagem. Pelo rádio o Paulo Abreu nos alertou da lua cheia surgindo no horizonte anunciando um por do sol digno de cinema.


Logo começou a escurecer e a cruzamos a represa fazendo um alinhamento na margem esquerda, onde se abria um canal imenso com fazenda de criação de tilápias, onde o Zip com o Paulo Abreu e o Frank colheram informações de chegada em Arealva, nosso próximo waypoint e pernoite.

Em seguida fomos chamados no rádio pelo comandante de uma imensa chata que nos pedia para navegarmos fora do canal principal da hidrovia, protegidos de um possível abalroamento.

Assim que nos alcançou chamamos o comandante da chata pelo rádio que prontamente nos deu várias informações, ele estava indo para Goiás via São Simão, em 12 dias de viagem para voltar carregado com farelo de trigo para o Porto Intermodal de Pederneiras.

Brindou-nos com um show de luzes e um pisca-pisca com o rebocador inteiro e pelo rádio desejamos boa viagem uns aos outros, que coisa bacana.

Em seguida o Papaléguas que estava a frente entrou em contato com o operador da Balsa que aguardou sua saída para a passagem dos veleiros e indicando o ponto de melhor parada logo após a prainha de Arealva onde havia um píer.

Muito iluminada e até um pouco agitada , atracamos num grande trapiche que dava pra um gramado e a esquerda da praia.

Logo preparamos um belo jantar onde juntaram a tripulação do Zip (Paulo Abreu e Frank) para jantar no Papaléguas e a tripulação do Bichop para jantar no Igaraçú com o Marcelo e a Jaqueline, logo após e alguns foram conhecer o bar e o camping da praia.

Dia 1º de novembro amanheceu um dia lindo e nos primeiros raios o Chico já estava de pé afoito pra colocar as velas na primeira brisa da manhã. Disse-nos que tomaria o café na “estrada” mesmo juntamente com a Mariana(esposa) o Edson e a Angela (amigos).

Cada um preparou o seu café como de costume, e pra nossa surpresa foi chegando algumas pessoas por ali, papo vai papo vem a gente acabou se ligando que atracamos no principal píer de pesca da região, e logo a gente estaria “sobrando por ali. Aguardamos a chegada do “taxi” com o gelo que o Paulo Abreu havia combinado no dia anterior, e quase como combinado ele chegou pra nossa alegria. Juntamos as coisas, abrimos as velas e zarpamos pela enseada para o nosso próximo destino...conhecer as beleza da foz do rio Jacaré-Pepira.

O vento começou a aumentar e as 10 h da manhã já estava na cara,  Bichop, o Zip e o Igaraçú  bordejam a contra vento apreciando a paisagem e os novos condomínios que surgiram por ali e que não constam no Atlas da Hidrovia, instrumento este de grande valia para navegar pelo rio, um pouco desatualizado mas nada que um bom lápis e uns rabiscos a gente vai consertando a coisa e conhecendo.

Após a curva a esquerda fomos alcançados por uma outra chata (TQ22) do Comandante José que fez questão de passar para o canal 22 e nos dar uma aula sobre esse tipo de navegação na hidrovia. Entre causos e fotos que tiramos, a imensa chata foi se afastando e deixando a flotilha com a sensação de que estávamos num lugar repleto de bons amigos.

Logo a frente o vento deu uma cessada e o calor já estava beirando os quarenta quando paramos a contrabordo o Bichop e o Igaraçú fazendo uma motorada do tipo “Catamarãm” e logo chegou o Zip querendo fazer parte da festa, atracamos os três e o “Quadrimarãm” seguiu até a foz do Pepira. Entrando no canal jogamos as bóias salva-das na água e com a retinida no reboque fizemos um belo bóia-board por ali.


Quando chegamos mais perto do Papaléguas que de novo zarpou para explorar mais adentro o canal do Jacaré-Pepira. Descansamos por ali e após longos mergulhos na água límpida desse rio que passa por Brotas, famoso pelas incursões de rafting partimos em busca do próximo rio que deságua no Tietê, o rio Jacaré –Açu.

Minutos depois adentramos o canal em direção a Marina Porto Izabela onde deixaríamos os barcos para depois retornarmos para fazer a terceira perna até Sales. À medida que adentrávamos o canal iam surgindo enormes ilhas de camalotes, quando contornamos a curva no fim do canal surgiram varias casas de veraneio com enormes trapiches cobertos com vagas molhadas para todo tipo de embarcação de pesca. Navegamos ate o fundo do canal que pra nossa surpresa estava fechado de camalotes. O Bichop, o Zip e o Igaraçu pararam umas duas vezes para pedir informações para as pessoas locais sobre a localização da Marina que pelas informações era impossível atracar pela quantidade de camalotes que tomava a frente da pequena vila. Pelo radio decidimos cair fora rápido dali, pois já estava anoitecendo e precisávamos de um lugar seguro para pernoitar.

Motoramos ate o leito do Tietê onde consegui contato com o Papaléguas que ainda fazia o percurso de volta pelo Jacaré-Pepira com belas fotos e boas histórias. Mais um fim de tarde deslumbrante, e com as margens pinceladas de dourado pelo por do sol seguimos pelo espelhado Tietê em busca do quiosque do Edimar um amigo do Marcelo Risatti próximo a eclusa de Promissão.

A noite caiu rapidamente enquanto os veleiros já estavam mais próximos uns dos outros, Zip na frente seguido pelo Bichop e Igaraçú com o Papaléguas ainda fora da nossa popa.
Sem o waypoint tivemos que achar o quiosque na raça, chamamos ate o operador da eclusa que nos informou que não havia nenhuma Marina naquela região. Margeando o rio com as lanternas fomos perguntando aos pescadores nos trapiches ate que encontramos o quiosque em meio as arvores mais ou menos nas dicas que foram passadas ao Marcelo. Haviam alguns pescadores por ali que nos ajudaram a atracar os barcos e com as luzes estroboscopicas acesas indicamos o caminho para o Papaleguas.

Banho rápido na tripulação logo armamos o que seria nosso primeiro jantar coletivo da expedição, cada um colaborando com algum alimento mas quem orquestrou a frigida dos ovos e o delicioso ensopado de carne foi nosso gaucho Paulo Abreu que se diga de passagem tem mestrado de rancheiro.

Nessa noite deu até pena de dormir porque a lua estava tão deslumbrante, refletindo no rio o seu prateado denunciando os camalotes que encontraríamos pela manhã.

Dia 02 de novembro amanheceu e todos pulamos da cama, um café rápido e logo estávamos descendo os mastros, o Bichop teve de ser rebocado pelo Igaraçú, pois estava enterrado em meio aos aguapés. Dez minutos de navegada e estávamos na porta da eclusa, chamamos o operador que em meia hora devido a problemas na tubulação nos atenderia na eclusagem. Paramos numa enseada ao lado da eclusa que se dizia ser um porto de calcário mais que já estava tomada pela mata. Em seguida o operador chamou barco por barco para captar as informações e nessa hora rimos muito, pois o operador errava o nome dos comandantes e dos barcos durante a chamada.

Liberada a entrada o Papaléguas que já estava próximo deu de cara com a imensidão de aguapés que se acumulou na abertura da eclusa, mas com alguma dificuldade e lemando em zig zag conseguiu adentrar a câmara. Com a correnteza que se forma para dentro da eclusa de montante para jusante logo os camalotes adentraram a eclusa tomando toda a câmara. Nisso o Zip que estava na seqüência acabou encalhando em meio aos camalotes sendo rebocado de volta pelo Igaraçu para águas livres. Dando toda potencia no motor o Bichop conseguiu chegar próximo a parede de entrada onde lá por radio e vendo nossa dificuldade o operador da eclusa nos enviou dois operadores com um longo cabo que bem cunhado foi arrastando no braço eclusa adentro.

Jogando um cabo para o Igaraçú desbravaram a floresta que se formou dentro da eclusa, atracamos e logo o Zip também arrastado para atracagem pelos incansáveis operadores. Nesta operação gastamos quase 4 horas o que se levou 20 minutos nas outras eclusas e já víamos ali o tamanho do atraso e os problemas que iríamos enfrentar pela frente, lembrando que parte dos nossos tripulantes teriam que trabalhar no outro dia cedo e ainda estavam bem longe das suas cidades.

Após a abertura da porta o Igaraçú e o Zip continuaram enroscados em meio aos camalotes que faziam questão de permanecer dentro da câmara. Jogamos cabos um para o outro em forma de trenzinho, conseguimos todos sair da eclusa. Agradecimentos aos operadores amigos levantamos os mastros e descemos em direção a Borborema.

Um cenário pantaneiro se abriu logo depois da eclusa e um traves folgado com largos bordos nos enchiam as velas. Ao longe o que nos parecia uma área sem vento de perto vimos a divisão da água limpa do Tietê com uma água barrenta que invadia pela foz de um rio que desaguava ali. Sem hesitar Paulo Abreu e Frank subiram um trecho do rio barrento para uma investigada afastando-se da flotilha que logo se viu em um mar de tocos. A boreste uma ilha repleta de búfalos e algumas milhas depois o Papaléguas aterra na prainha de Borborema lotada de banhistas.

Ancoramos todos na ponta da praia, e fomos em busca de gelo, gasolina e transporte para os tripulantes que precisavam retornar ao trabalho na manha seguinte. Fomos a cidade de taxi deixamos os tripulantes na rodoviária e carregados de água e gelo retornaram a praia Paulo Fax e o Marcelo.

O Chico o Frank e o Paulo Abreu tomaram conta das meninas e dos barcos.

À noite sem ninguém na praia aproveitamos para tomar um belo banho no chuveirão da orla despedindo-se do Chico e da Mariana que navegariam a noite toda para Sales por causa de seus compromissos.

Cansados pernoitamos na ancora.

Acordamos na manha do dia 03 de novembro saindo em busca do que seria nosso porto seguro... o rancho do Paulo Pinotti no rio Cervinho próximo a cidade de Sales, muito longe dali. Ficamos devendo a visita ao Marcelo Abdala, amigo e velejador da região.

Saímos as 07h30min da manhã e a saga se sucedeu após a ponte da SP 321 com ventos e ondas na pro e muitos tocos no caminho. Foram longas doze horas de motorada com uma hora apenas para descanso.

Entramos pelo Rio Cervinho e após uma rápida parada na Marina pousada Baobá para espera do Zip baixamos os mastros pela ultima vez, e mesmo abaixados passamos a contrabordo com dificuldades por baixo da ponte que não dava mais que 4 metros.

Comemoraram muito a passagem do Bichop e do Igaraçú e logo avistaram o mastro do Papaléguas que descansava a esquerda da bifurcação no fundo do canal. No longo trapiche fomos recebidos calorosamente pelo Paulo Pinotti, Tato, Pedrazzoli Jr e outros.

Anoiteceu rapidamente e arrumamos os barcos para o longo descanso de 03 semanas.


Visto o cansaço Paulo Fax acabou passando uma informação errada ao Zip que demorou 40 minutos a mais para chegar ao rancho. À noite fomos agraciados com uma bela “Paella de frango com pequi” preparada pelo nosso amigo Pinotti que nos acolheu confortavelmente em seu rancho.

As 06h da manhã a van contratada chegou para nos levar ate os carros no BTC de Bauru.

Duas pernas em um só feriado... Ufa!

Programamos voltar no feriado de 20, 21 e 22 de novembro para explorar melhor a represa de promissão e conhecer os seus encantos, braços e enseadas.

Retomaremos o seguimento da Expedição no dia 28 de novembro com destino a Barbosa em seguida o Iate clube de Araçatuba.


Agora confira os vídeos da 2a perna!










segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Zarpe e Diário da 1a Perna da Expedição - Agua Nova a Bauru (BTC)




24 de outubro de 2009.
Apresentamos a Expedição durante o 5º encontro de Vela Caipira do Interior Paulista nos dias 12 e 13 de setembro no Clube Agua Nova em São Manuel, mesmo local onde faríamos a nossa partida.
Lá arrebanhamos os amigos que com suas embarcações e um pouco de coragem irão nos acompanhar nessa 1ª Expedição (Expedição porque não sabemos o que vamos encontrar pela frente, que o próximo será chamado de Cruzeiro), são eles os comandantes Paulo Abreu e Frank Sarnighousen (veleiro Zip), Francisco Piza (veleiro Papaléguas), Marcelo Risatti (veleiro Igaraçú) e eu Paulo Fax (veleiro Bichop), sendo o primeiro um Tiki 26 catamaram e os outros 03 Mod 23 com patilhão e bolina.

Nossos tripulantes da 1a Perna:


Mariana Piza
Jaqueline Risatti
Angela Mattei
Edson Mattei
Lutti Fungache
Werner Rossner
Vardão

Após 03 meses de planejamento hoje chegou esse grande dia, 24 de outubro, após abastecimentos e revisões zarpamos em direção a eclusa de Barra bonita , nosso primeiro desafio onde baixamos nossos mastros pela primeira vez para transpor a eclusa e descer para a Marina da Barra.

 



Como todo início tivemos alguns percalços, problemas com o motor do Papaléguas que com muita agilidade e presteza Frank e Paulo Abreu com o rápido Zip buscaram outro motor para o Chico no rancho, que chegou até a eclusa “no pano” após um breve reboque do Bichop.

 

Baixados os mastros seguimos para eclusa onde fizemos toda operação tranquilamente, apenas com alguns tripulantes anciosos e vislumbrados com o tamanho da eclusa e também pelo belo serviço feito por estes simpáticos operadores que nos prestigiaram.

 

Em seguida após a ponte da rodovia SP-255 chegamos a Marina da Barra onde fomos recebidos pela equipe do Sr Ivan, Secretário de Turismo e dono da Marina, algumas simpáticas pessoas que estavam por ali nos barcos foram nos indicando os melhores pontos de atracage. O Bichop e o Zip ficaram a contrabordo e do outro lado o Papaléguas e o Igaraçú. Tomamos um belo belo banho (banheiros impecáveis diga-se de passagem), e fomos ao Maravilhoso restaurante Barbina que fica praticamente dentro da Marina com a frente para a avenida principal da Barra, bem próximo a Marinha do Brasil. Em meio aos risotos de camarões generosos a R$19,00 a porção e estrogonofes deliciosos, banqueteamos e comemoramos a primeira etapa da nossa empreitada.
Paulo Abreu e o Lutti, foram os que aguentaram mais e ficaram ao som do cantor que parodiava musicas brasileiras e entre muito samba ficaram até as duas da manhã. Os outros a meia noite já estavam a contar carneirinhos...

No dia 25 pela manhã após um café reforçado partimos em direção a ponte que divide a cidade de Barra Bonita e Igaraçú, subimos os mastros em frente a alguns estaleiros e barcos em reforma e velejamos descendo em direção a Pederneiras. Como é lindo esse rio neste trecho, muitos pássaros, fazendas e ilhotas por todo curso, tirando a foz do rio Bauru que despeja 100% do esgoto sem tratar o que é uma vergonha para um município tão rico, de resto é uma maravilha.

Há também uma antiga fazenda de café da época do império onde por um dia e uma noite se hospedaram toda a comitiva do Imperador D. Pedro que passava pela região desbravando o Tietê e suas riquezas, sendo assim ficou conhecida como a sede do Império por um dia.

De empopada vimos no horizonte surgindo lá atras o Zip de balão armado e vindo a toda, pelo rádio fazíamos algumas algazarras com o Marcelo que insistia em ostentar a bandeira de Igaraçú do Tietê hasteada a bordo. Havia um pescador bem no meio do rio cochilando com três varas na popa, passamos por ele e como não fazíamos nenhum barulho ele tomou aquele susto, cumprimentamos e seguimos caminho. Logo após vem o Papaléguas e quase atropela o coitado, prontamente o Chico pediu desculpas e a risada foi geral pelo vhf. 



Após uma parada para almoço, baixamos os mastros e seguimos rumo as duas pontes e o Porto Intermodal de Pederneiras, esse imenso porto que escoa boa parte da nossa produção cerealista.
Neste ponto pouco antes há uma praia pública, onde o Papaléguas e o Zip ancoraram para um mergulho e aguardando o Bichop e o Igaraçú. Os relatos do Frank sobre a beleza musical do lugar como Funk, Pagode e Musica eletrônica que quase saiu saiu a nado até o Btc se ficassem mais um minuto por ali.





Passando pela ponte da Ferrovia e da SP 225,  haviam umas duas voadeiras lotadas de pescadores com seus guarda-sóis coloridos, aproveitei o ensejo e joguei uma linhada no currico, e descemos na empopada até gastar a isca. Logo
 a frente uma meia milha a esquerda está o BTC – Bauru Tenis Clube, que por contatos anteriores nos havia cedido abrigo e atracação para os barcos por uma semana.


Fomos muito bem recebidos por todos os funcionários e velejadores, arrumamos tudo, amarramos bem os barcos nos píeres e de van seguimos de volta a Água Nova onde estavam nossos carros.





Primeira perna concluída!!


Confiram o vídeo que fizemos na 1a perna!




Um forte abraço a todos


 Paulo Fax, Paulo Abreu, Francisco piza e Marcelo Rissati