Porque descemos a Hidrovia Tietê-Paraná?

Para conhecer melhor estes rios, seus afluentes e toda a natureza que os cercam...viver esta aventura!
Para divulgar a Vela, principalmente a vela de Cruzeiro, pela ABVC-Interior, nos clubes, cidades e marinas distribuídos ao longo da Hidrovia.
Para atrair os jovens para as atividades saudáveis ao ar livre, na integração com a natureza.
Para apoiar os Comitês de Bacias e todas as iniciativas de recuperação da qualidade de nossas águas.
Para levantar os problemas de falta de Mata Ciliar ao longo do trecho principal e seus principais afluentes.
Para chamar a atenção dos municípios do potencial turístico da Hidrovia Tietê-Paraná e seus afluentes, para que criem estruturas para receber o turismo náutico.
Para demonstrar que a Vela de Cruzeiro é um esporte extremamente factível para o pessoal da Terceira Idade.
Para conhecer nossa gente e fazer novos amigos!!
Venha Conosco, Inscreva-se e Participe!!
abvcinterior@terra.com.br
Paulo Fax – Vice Presidente e Diretor Regional da ABVC Interior (11) 8457-3879
Paulo Abreu – Comodoro da Expedição e Diretor Adjunto ABVC Interior (19) 9105-5050
VHF canal 22

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Feriado da Consciência Negra - Passeio em Sales - 20 a 22 de nov

por Paulo Fax


Partimos  em direção a Sales com um feriadão pela frente e a promessa da companhia dos amigos no Rancho do Pinotti em Sales.
Ali a expedição não iria partir e sim ficar, curtir e aproveitar aquele lugar maravilhoso, com águas repletas de peixes e natureza farta.




Na estrada paramos numa plantação de laranjas onde estavam carregando um caminhão na beira da estrada, paramos e com R$5,00 compramos uma caixa cheia e levamos para o Rancho. Eram do tipo Natal, bastante suculenta mas não tão doce quanto a Charmut que trouxe o Paulo Abreu e o Frank.


O Werner que estava trabalhando nas redondezas chegou logo pela manhã, e depois chegamos nós, e em seguida o Paulo Abreu com o Frank e o Cássio de Campinas, todos muito bem recebidos pelo Paulo Pinotti, Sandro Pinotti e seu fiel escudeiro Tarcísio que providenciou tudo para nossa estadia por lá.


O feriado todo foi regado a muito churrasco e alguns peixes pescados pelo Sandro. Tilápias, tucunarés e Oscars foram devidamente temperados e degustados. A churrasqueira praticamente ficou acesa os três dias, parece exagero, mas a vista do gaúcho é como se o celular tivesse ligado. Alternamos a estada entre velejadas, cervejadas, manutenções, consertos, ajustes e boas conversas.

O tempo ajudou bastante, tivemos de tudo, sol, tempo nublado, chuva, mas deu pra aproveitar o calor gostoso que faz naquela região. O clima nesta época está úmido e as plantas ficam com um verde todo especial. No rancho, os Tucunarés ficam nos aguapés bem na beirinha, dá quase para pegar com as mãos. Ficamos horas vendo isso. Os camarõezinhos de água doce nos beliscavam o tempo todo que ficamos na água.

No segundo dia decidimos sair , passar a ponte e ir até o Tietê. O Bichop saiu na frente, aguardando o Zip que veio horas depois. Entre motoradas e velejadinhas chegamos no Tietê. Antes existe uma peninsula tranquila onde entramos parae fazer o almoço. Amarramos o barco entre os tocos, preparamos "aquele rango". Depois de devidamente lavada a louça no rio pulamos todos na água, não demorou muito e lá veio um enorme pirajá que já se armava ao longe vindo pra cima da gente. Estavamos na água nos refrescando nas bóias, olhando a revoada de garças , tuiuius e colhereiros quando tocou um alarme na minha cabeça.."todos pra dentro já, acabou a brincadeira".

O Zip passou tão rápido ao longo do canal e foi direto para o leito do rio que se abre em quilômetros... leia o relato do Paulo Abreu:

“Nós velejamos bastante, tivemos um susto com uma porranca na sexta, que serviu de Batismo para o Cássio. Dormimos alongados do resto do pessoal. Tivemos que correr com o tempo umas 2 horas e subimos o Tietê e o Cervão até próximo da ponte da SP 304 , buscando abrigo. Ventos de 60-70 km/h e ondas de 1,5 a 1,8 m que
cobriam inteiramente os dois cascos quando estouravam na lateral do
casco de bombordo. Baita Adrenalina, belo batismo!

Poitamos, jantamos e dormimos abrigados.

Tivemos que esperar a chuva passar até as 10 hs da manhã de sábado quando retornamos de balão, velejando à 6-7 nós, até o rancho do Tato, onde fomos ao supermercado, compramos gelo , cerva e uns complementos para o almoço.
Voltamos pro rancho do Pinotti à tardinha e churras de novo à noite , com tucunarés e tilápias, putz.......haja figado.” (Paulo Abreu)

A noite colocamos um telão na parte externa e passamos as fotos da 1ª e 2ª perna relembrando com muitas risadas os trechos e as experiências que passamos. O pessoal mais animado formaram um grupo de samba, com violão, pandeiro, chocalho, bumbo e tudo o que se tinha direito. Varamos os três dias ao som de muita cantoria e animação.



No ultimo dia fizemos uma velejada pelo Rio Cervinho, que vai estreitando a medida que se avança para nascente, contornando o condomínio do Pinotti, onde se abrem belas paisagens de encher os olhos...
Os três barcos seguiram um longe do outro, momento ideal para o Bóia Sail (veleiro arrastando a bóia salva-vidas). Essa idéia me surgiu ano passado no Bichop e acabou virando moda nos veleiros de Avaré..até o Frank do Zip foi...rsrsrs

Fomos agraciados com a companhia do nosso amigo Pedrazzoli Jr e do Sérgio Garrido, que tomou conta da churrasqueira e nos forneceu um belo banquete antes de pegarmos a estrada de volta.

Deixamos aqui boas fotos de lembrança (vide a barra lateral) e um enorme agradecimento a Família Pinotti que nos recebeu com muito carinho e alegria, nos fizeram sentir em casa todo o tempo.


Aos amigos que nos visitaram nosso abraço apertado e esperamos estar com vocês em breve para próxima perna!

Ao Tarcísio e o Arthur nosso fraterno agradecimento por terem  zelado pelos nossos veleiros....

Um abração a todos

Paulo Fax e Paulo Abreu

 

Um comentário:

  1. A estada da Expedição em Sales foi para nós uma grande alegria, pessoal animado e festeiro. Nos sentimos prestigiados.
    Acompanhei até Jacarandá, onde fomos recebidos calorosamente pelo Wagner e pelo Sergio - é uma grande alegria ser recebido assim, nem nos conheciam e "arrancaram" a gente do pier e nos "arrastaram" para seus ranchos, onde rolaram cervejas, banhos quentes e cama limpa para quem ficou. Senti renovar a fé na humanidade por encontrar gente assim.
    A Pinottada acompanha com o coração essa expedição, estamos com saudades e esperando a próxima visita.
    Forte abraço
    Paulo Pinotti & Cia - Lata amassada e garrafa vazia, hehehe

    ResponderExcluir